Cia Teatral Os Caras de Palco apresenta: Quando a Cidade Dorme



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Quando a Cidade Dorme

Tem como principal objetivo despertar nas pessoas a valorização do ser humano de um modo geral.
Independente da classe social, cor e credo dos espectadores, o projeto visa a partir das diferentes linguagens tratar de questões sociais, econômicas, ambientais e culturais, afim de abrir novas perspectivas, gerar senso critico e uma nova visão de mundo, mostrando assim, que a vida se funde com a arte e a arte nos faz ver a vida de formas diferentes, dilatando os horizontes.
Partindo de questões socioeconômicas, o espetáculo é baseado nas classes menos favorecidas:- "Moradores de rua", Mostrando pela visão dessas pessoas a forma como enfrentam os problemas que envolvem a luta pela sobrevivência diária nas ruas da metrópole, dando espaço de voz e vez para suas estórias e histórias.
Através de pequenos fragmentos que trazem à luz da razão os fatos reais e brutalizantes que permeiam o cotidiano urbano, a peça instiga o espectador a refletir sobre o universo plural das relações humanas, estimulando-o a pensar, para além dos limites artísticos, as formas de agir praticamente na construção de sua própria realidade.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014



“Como farejar coisas invisíveis” ou sobre  Como a Cidade Dorme...
O espetáculo do grupo, que dá forma a uma pesquisa de dez anos sobre moradores de rua, está perfeitamente integrado a 31ª. Bienal das Artes de SP, de 2014.
As errancias, contradições, incompatibilidades, tudo o que gera conflito, rejeita explicações e que provoca dinâmicas coletivas está representado em obras de artistas do mundo todo, e Diadema poderia estar lá com esta produção sobre os homens invisíveis das metrópoles contemporâneas, justamente por não terem teto.
Não há historicidade que os justifique: eles são da rua, como o asfalto, o lixo, os cães, a sombra, o ar contaminado da cidade, mas sem perder jamais a sua essência de humanidade. Apesar de se confundirem ou se camuflarem com os dejetos da cidade, o homem não foi aniquilado ou embrutecido de vez. Ainda partilha a sua cachaça, a sua manta suja, o sopão, o fogo e as suas palavras para quem se aproximar.
Como o invisível se escreve na cidade? È isso que o espetáculo nos revela. Talvez escreva para suportar-se, para existir, para não anestesiar o tato, para nos fazer interpretar os borrões de humanidade visíveis para quem quiser ver em meio ao fedor, à sujeira, à doença, à loucura, à violência, ao imprevisível e a tudo que repele.
O que se esconde nos códigos de relação, que encontro existe de fato, o que está no desordenado, no caótico, nos atravessamentos? Talvez seja o andarilho pelas ‘mil dores da vida’, que é o mote destes narradores/trovadores da rua, como metáfora do ser universal, contemporâneo, deslocado seja por vontade própria ou não.
A rua não como mausoléu, mas como eternidade; não como memória, mas como construção dentro dos cotidianos banais e prosaicos. E das frestas da humanidade dos sobreviventes nasce a poesia;  da incompreensão nasce o mágico, o fugaz que é criado para ser esquecido e degradado, como  o próprio trabalho do ator, magnífico na mimese desta apresentação.
Desacordo ou mestiço, pulsão ou condição, como fabular a própria historia se o lugar possível não existe? O vestígio, a ruína, o erro, o fracasso existe por si só. Não é necessário justificá-los; tem o valor próprio do momento presente e para quem os percebe.
Do emaranhado de fragilidades é que surge a potencia, circular, cíclica, e libertadora por fugir do perfeito, do correto, da solução. O fraco que conduz ao profundo, ao impasse, a não disputa, ao desvio, ao acaso. Talvez o não-homem, pleno de defeitos, seja o verdadeiro homem, aquele que não finge ser o que não é para buscar o amor.

Obrigado pelas sensações e pelas reflexões.

Carlos Lotto, inspirado pelo diálogo com os artistas da 31ª. Bienal de SP – 18/9/2014

Festival nacional de teatro de Duque de Caxias RJ




A Cia Os Caras de Palco tem uma enorme gratidão em ter participar do decimo primeiro festival nacional de Duque de Caxias – Rio de Janeiro com o espetáculo "QUANDO A CIDADE DORME". Pela receptividade carinho e atenção. Só temos a agradecer a todo corpo de aprendizes do CPT (centro de pesquisas teatrais) que sensivelmente cria apoia e colabora com processos culturais na cidade, pelo mestre Guedes e toda a equipe que tem um trabalho muito lindo e humano que com vontade e resistência mesmo em tempos tão conflituosos firma o compromisso, valorizando grupos que passaram pelo festival que tem o objetivo incomum em trocar pílulas desejos e questões nessa reciprocidade. Agradecemos ao público o espectador atuante nesse fazer da resistência de um teatro para todos. Grato a todos que compartilham desses sentimentos aos envolvidos direto e indiretamente... Muito Grato




























Centro Cultural Serraria 18/07/2009

Centro Cultural Serraria 18/07/2009

Centro Cultural Serraria 18/07/2009

Centro Cultural Serraria 18/07/2009

Centro Cultural Serraria 18/07/2009

Centro Cultural Serraria 18/07/2009
Melhor ator da mostra de teatro de Diadema Setembro d 2011

Zé Dourado

Neguinho

Zé Pinguinha